segunda-feira, 7 de abril de 2008

Inocência

Há um sentimento que nasce cada vez que me observas
A escuridão apodera-se do mundo quando choras
o pudor dos teus olhos está ausente
algo me chama quando estás carente
a atracção aparente enfrentada pelo que se sente
a noção de existência termina brutamente
quando te roubam o coração o que podes fazer?
sentes-te vazio e propício a morrer?
ninguém ouve a tua crença de saudade
subitamente, ninguém ve as tuas lágrimas sem finalidade
A verdade, nunca saberás
baseia-te na felicidade, na tristeza, na guerra ou na paz
ou até no teu ser ,
que raramente sabe responder a divagueios sem nexo.

Rita - 5/4/2008

1 comentário:

ana disse...

Não tens saudades de ser inocente?

eu tenho...

Tenho saudades dos dias que passavamos a correr.

Tenho saudades das nossas infantilidades.

Tenho saudades...

Acho que todos nós devemos passar por este poema que escreves-te. Rever o que somos, o quão perdidos e inocentes somos debaixo de uma chuva fria de solidão.

Gosto de ti rapariga.

E...

Gosterei.

Espero que continuemos a crescer juntas como sempre fizemos.